domingo, 5 de dezembro de 2010

Capítulo 1

Obrigada de coração a todas que divulgaram e que comentaram. Fiquei com medo de ninguém gostar da historia e desculpem só ta postando agora, eu tava viajando e é no fim do mundo onde internet e TV acabo são sonhos distantes hehe.

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 Vanessa ficou encarando o papel em branco por algum tempo enquanto dava uma tragada no sexto cigarro daquela manhã. Era um vício. Um vício sem cura. Naquele momento ficou pensando na quantidade de vícios que tinha, realmente era um numero estrondoso. Na verdade tudo o que gostava de fazer virava um vício, e na maioria das vezes eram vícios que não lhe faziam nada bem. Foda-se. Era o que ela sempre dizia.
 Pegou a caneta e começou a escrever.
“querido,
                    esse talvez seja o único vício que pode me dar algum fruto positivo. Escrever para você faz me sentir uma pessoa boa, escrever para você me faz pelo menos 10 minutos da minha vida esquecer esse inferno onde eu me encontro. Ontem mais uma vitima morreu em minhas mãos. Ele era um juiz, ou promotor. Não sei muito bem. Na verdade, nunca sei nada sobre eles. O engraçado é que eu gosto. Gosto de vê-los suplicarem pela vida. Gosto de ver o medo evidente em suas fases. Gosto de vê-los tremendo de espanto. E o que eu mais gosto é ver os olhos deles após eu apertar o gatilho, um olhar que junta todas as emoções em uma só. Talvez eu seja meio psicopata. Foda-se. Só mais um de muitos outros defeitos. Já estou afundada em todos eles.
                                                                                                                          com amor Vanessa”

 Pegou o papel e o guardou na caixa vermelha onde guardava todos os outros que escreveu já que seria impossível entregá-los.  Foi quando o telefone tocou. Por um longo tempo. Até cair na caixa postal.
-Vanessa, preciso que você de um jeito em um cara que esta me trazendo grandes problemas. A casa dele é a primeira de Gutenberg. Conto com você.
Vanessa sorriu. Realmente gostava de seu trabalho. Era a única coisa que lhe trazia prazer.
- tenha compaixão – pediu o homem, que já estava amarado em uma cadeira
- compaixão - Vanessa deu um sorriso – essa é uma das muitas coisas que eu não tenho há muito tempo.
-eu te pago, o dobro, o triplo do valor, eu lhe dou esta casa. Posso te dar o que você quiser.
-acontece, meu senhor, que não encaro isso como um trabalho e sim como um hobbie
- você é uma vadia – gritou – um monstro sem coração, sem vida, sem...
uma dor muito forte e impossível de se descrever corroeu em sua alma. Mas depois tudo acabou. A dor de repente não existia mais. Nada naquele corpo existia.
 Vanessa tinha inveja dele. Diferente da dor que ele sentiu a dela era permanente. Impossível de se apagar. Ela pegou uma faca e arrancou o dedão do pé do homem já idoso. E partiu sem deixar nenhum vestígio. Aquilo realmente era fácil, muito fácil. Pensou em sua mãe. O quanto ela ficaria decepcionada se visse o emprego de sua filha. Da doce e inocente Vanessa de três anos atrás. Quando tudo era perfeito. Quando sua vida era perfeita. Engraçado como uma pessoa pode ter tudo e de uma hora para a outra tudo isso acabar.

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muito obrigada a todas que leram e por favor digam o que acharam, a opinião de vocês é realmente muito importante pra mim :)
beijos s2

4 comentários:

  1. Ta incrivel
    Serio. ta otimo
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  2. MEU DEUS.
    ta muito divo, a vanessa perigosa, amei K
    ta muito bom, você escreve MUITO bem, de verdade. posta logo em?

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  3. Urruh!
    A vane é má!
    Choquei com ela!
    Nuss!Cap eletrizante!
    Amei!
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    Bjos

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